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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Usuários da CPTM enfrentam problemas em SP


As linhas Coral e Esmeralda apresentaram defeito e causaram lentidão no trajeto e lotação nas plataformas;a situação já foi normalizada


 A linha 11-Coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que liga Luz a Estudantes, passou por uma manutenção no trecho entre as estações Brás e Luz, apresentando problema para os passageiros de São Paulo, nesta quinta-feira.


Os trens circulavam, lotados, com velocidade reduzida e maior tempo de parada.

A linha 9-Esmeralda, que liga Osasco a Grajaú, também apresentou defeito na manhã de hoje. Por volta das 6h30, uma composição que seguia sentido Osasco, registrou um problema na Estação Granja Julieta e o trem teve de ser recolhido para manutenção.

Os usuários, mais uma vez, tiveram dificuldades para embarcar nas plataformas lotadas. No entanto, a situação das duas linhas do Metrô já foi normalizada, segundo a assessoria da CPTM.

Consulta pública do edital de licitação do trem-bala começa na quinta

SP | Valor Online
Segunda licitação, prevista para ocorrer no próximo ano, deve escolher as empreiteiras que vão construir a linha férrea prevista no projeto
BRASÍLIA - O Ministério dos Transportes confirmou nesta quarta-feira que a minuta do edital da primeira etapa de licitação do trem-bala, que interligará as cidades de Rio, São Paulo e Campinas, entrará em consulta pública nesta quinta-feira. Segundo assessoria do ministério, será publicado o aviso de consulta pública no "Diário Oficial da União". Ao longo do dia, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve disponibilizar a minuta do edital em sua página eletrônica da internet.
A primeira fase da licitação envolve a escolha do grupo de empresas que fornecerá a tecnologia em trem de alta velocidade e assumirá a responsabilidade de operar e dar manutenção ao veículo ao longo do prazo de concessão. Os grupos que manifestaram interesse no projeto incluem companhias italianas, francesas, alemãs, japonesas, sul-coreanas e chinesas.
A segunda licitação, prevista para ocorrer no próximo ano, deve escolher as empreiteiras que vão construir a linha férrea prevista no projeto.

Brasil terá serviço eficiente de transporte ferroviário de passageiros, diz presidente da EPL


22.08.12
O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que o Programa de Investimentos em Logística, lançado pela Presidenta Dilma Rousseff no último dia 15, vai possibilitar que o Brasil tenha um serviço eficiente de transporte ferroviário de passageiros. O programa prevê investimento de R$ 133 bilhões para a modernização e ampliação da malha rodoviária e ferroviária.
“A primeira coisa que se precisa para ter trens de passageiro é uma ferrovia, onde os trens possam circular. O que estamos construindo agora é essa base ferroviária, e estamos adotando um modelo que permite que a gente volte com o transporte de passageiros”, disse Figueiredo, no programa de rádio Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
De acordo com Figueiredo, o novo modelo de concessão estabelece que as empresas que construirão as ferrovias não poderão estabelecer limites para circulação de trens de passageiro, que será livre. A ferrovia será aberta a qualquer tipo de trem que queira comprar o direito de circular nela.
“Nas concessões antigas, no modelo antigo, a ferrovia só era obrigada a deixar passar dois trens de passageiro por dia, e, nessa, nós não temos essa limitação, nós podemos fazer um sistema de transporte de passageiro. Isso vai depender muito da demanda, de termos empreendedores, empresas interessadas em explorar esse serviço, e, em alguns trechos, eu acho que esse transporte vai surgir com muita força”, disse.
Figueiredo afirmou que os estudos técnicos e de viabilidade e os projetos de engenharia começam a ser feitos agora. As concessões, segundo ele, devem ser realizadas em meados do próximo ano. Sobre o projeto do trem de alta velocidade, com trajeto entre Rio e São Paulo, o presidente da EPL informou que o leilão deve ocorrer em maio de 2013.
Fonte: Blog do Planalto 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Falta transparência para estudos e decisões sobre projetos de infraestrutura


No Brasil, não existe processo institucional transparente para estudos e tomada de decisão sobre projetos de infraestrutura urbana. Não há também integração das políticas públicas. Cada nível de governo tem sua agenda. No caso dos monotrilhos em SP, todos esses ingredientes perigosos estão na mesa.
SP | Folha de São Paulo
ADALBERTO MALUF
Embora o mundo esteja construindo sistemas BRT (corredores de ônibus rápidos) -Nova York, Paris e Londres-, São Paulo prefere não acreditar em seu potencial.
A sociologia e a teoria das burocracias públicas explicam esses fenômenos e, na prática, essa situação se repete em épocas eleitorais.
Velhos projetos, novas roupas e pouco espaço efetivo para participação da população e sociedade civil. Sem contar a proximidade de grupos de interesse que influenciam a não ação para a melhoria de sistemas de ônibus.
No Brasil, não existe processo institucional transparente para estudos e tomada de decisão sobre projetos de infraestrutura urbana. Não há também integração das políticas públicas. Cada nível de governo tem sua agenda.
No caso dos monotrilhos em SP, todos esses ingredientes perigosos estão na mesa.
Os monotrilhos têm histórico controverso pelo mundo, já que foram muitos os projetos sem sucesso. Todos eles tinham dados otimistas sobre custos, capacidade, prazos e viabilidade financeira.
Em Jacarta, Bangoc e outras cidades asiáticas, as ruínas das estruturas elevadas persistem, mas os atores que as fomentaram passaram ilesas aos fracassos, mudando de nome e fomentando outros projetos pelo mundo.
Nos poucos projetos que avançaram, alguns entraram em falência (Kuala Lumpur) ou amargam prejuízos operacionais (Las Vegas e Dubai).
Com a Copa na África do Sul (2010), projetos foram lançados, mas, após estudos e recursos desperdiçados, corredores BRT foram feitos, pois tinham a melhor equação de eficiência econômica e social pelo gasto a ser feito.
Atualmente, existem mais de 200 cidades pelo mundo com projetos de BRT em execução, enquanto poucas estão construindo monotrilhos.
Os interesses e grupos defendendo cada tecnologia têm argumentos legítimos.
O que falta é criar mecanismos para entender melhor o impacto econômico e social de cada um deles. E escolher o melhor para cada realidade urbana e financeira.

Transporte público de qualidade é responsabilidade da prefeitura


Mais de 1 milhão de pessoas dependem do transporte público na região.
Até 2014 todos os ônibus terão que ser 100% acessíveis.



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Demora nos pontos, ônibus lotados, aumento no preço das passagens. São muitas as reclamações da população quando o assunto é transporte público. Mas o que as prefeituras podem fazer para melhorar a qualidade desse serviço?

Todos os dias, Seu Jairo acorda antes do galo cantar. Só pega no serviço depois das 7h mas, às 5h, já está no ponto. O trajeto de 15 quilômetros entre a casa, na Área Continental de São Vicente, e o trabalho, em Guarujá, dura quase duas horas. “É ruim, ruim mesmo. Não ajuda em muita coisa não”, diz Jairo.
 
Jairo é um dos mais de um 1 milhão e 200 mil passageiros que dependem do transporte público nas nove cidades da Baixada Santista. Ele não se queixa da falta de ônibus, mas acha que a qualidade do serviço poderia ser bem melhor. A constituição federal, no artigo 30, deixa claro que a competência do transporte intermunicipal, aquele que vai de uma cidade para outra, é do governo do Estado. Já o transporte urbano, dentro de uma cidade, é de responsabilidade do próprio município.

Isso quer dizer que as prefeituras são obrigadas a oferecer transporte coletivo para a população. Quando o serviço for feito por empresas particulares, cabe à administração municipal dar a concessão ou a permissão e fiscalizar. Há também uma planilha que leva em conta todos os gastos da empresa com os ônibus e o número de passageiros transportados, por exemplo. Com esses cálculos são definidos os valores da tarifa e, quando há reajuste, o prefeito tem que autorizar.

Para cumprir com essas obrigações, mesmo que o serviço de transporte seja prestado por empresas particulares, por meio de concessão, é preciso que a prefeitura esteja atenta às necessidades da população para definir questões como a quantidade de veículos, a vida útil da frota (por quantos anos eles poderão circular na ruas até serem trocados por veículos novos), o número de linhas e horários, itinerários e pontos de parada. Resumidamente, tudo o que for preciso para o ir e vir da população de todos os bairros ser feito com segurança e qualidade.

Quando o transporte vai mal, a culpa é da prefeitura, como diz o engenheiro de transportes Érico Almeida . “A culpa é da prefeitura. O morador tem que saber escolher o seu vereador e o seu prefeito. Se não existe uma secretaria é incompetência de quem dirige a prefeitura. Deve haver, como nos demais segmentos como a saúde, educação e a alimentação, um estudo de transporte para essas cidades”, diz o engenheiro.
Sidnei mora em Santos e pega ônibus todos os dias. Ele sabe que ter acesso aos coletivos é um direito garantido por lei federal para pessoas com necessidades especiais. Se comprovarem carência de recursos, elas também podem ter transporte de graça, assim como já acontece com os idosos com mais de 65 anos.

Sobre os portadores de deficiência, um decreto federal estabelece que, até 2014, os ônibus de todas as cidades brasileiras terão que ser 100% acessíveis. As cidades terão que adaptar toda a frota, com plataformas, por exemplo. Sidnei diz que hoje é bem mais fácil encontrar esses ônibus, mas já teve que brigar muito para garantir seu direito ao transporte público."Eu já cheguei a brigar com o motorista, porque ele falava que não era obrigado a levar, que eu tinha que ter carro especial”, diz o autônomo Sidnei Custódio.

Mas quando seus direitos não são respeitados nessa área, você sabe onde pode reclamar? "As pessoas tem o direito de recorrer aos órgãos de defesa do consumidor. Em Santos, nós temos o Cidoc e a promotoria de justiça do consumidor. No caso dos transportes, há uma população que não pode ser identificada, individualmente, e nesse caso, cabe a atuação do Ministério Público em defesa desses lesados”, explica o promotor de defesa do consumidor Ezio Benito Ferrini Junior.

O dia das eleições, 7 de outubro, vem aí, e se você está esperando mais do que devia no ponto, antes de se dirigir às urnas, é importante pesquisar o currículo dos candidatos e ler atentamente as propostas para a área, porque o bem estar do passageiro está nas mãos do eleitor. “Ele deve acompanhar o discurso de todos os candidatos a vereador e prefeito e saber o que eles vão fazer sobre o assunto. Se eles não falarem nada, não vão fazer nada”, diz o engenheiro de transportes
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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Atropelamentos têm queda de 25,4%


O primeiro semestre deste ano teve 25,4% menos atropelamentos no ABC paulista, na comparação com o mesmo período de 2011. Cristina Baddini e Nazareno Affonso comentam.
Fábio Munhoz
SP | Diário do Grande ABC
 
O primeiro semestre deste ano teve 25,4% menos atropelamentos na comparação com o mesmo período de 2011. Nos seis primeiros meses, foram 488 vítimas em Santo André, São Bernardo e São Caetano, contra 654 de janeiro a junho de 2011. As demais prefeituras da região não informaram os números. Ações de conscientização são apontadas como a principal causa da diminuição.
 
A cidade que obteve o resultado mais satisfatório foi São Caetano, que conseguiu reduzir o número de casos em 81,7%, passando de 93 para 17 ocorrências no semestre. O município foi o primeiro da região a criar campanha de proteção ao pedestre. O projeto, batizado de Faixa Segura, foi lançado em maio do ano passado. As vias onde há maior risco de atropelamento são as avenidas dos Estados, Guido Aliberti e Presidente Kennedy.
 
Em São Bernardo, a queda foi um pouco menor que a média regional. Foram registrados no município 23,6% menos acidentes com pedestres, passando de 279 para 213 episódios nos seis primeiros meses de 2012, ante o mesmo período do ano anterior. Segundo a Prefeitura, a maioria dos atropelamentos ocorreu na Estrada dos Alvarenga, nas avenidas Brigadeiro Faria Lima, Lucas Nogueira Garcez e Capitão Casa, além da Rua Marechal Deodoro, no Centro.
A redução foi tímida em Santo André, com 8,5%. A cidade registrou 258 casos no primeiro semestre deste ano, contra 282 no período anterior. A administração lista a Rua do Oratório e as avenidas Dom Pedro II e Pereira Barreto como pontos de maior incidência.
MORTES

Em São Bernardo e Santo André, o número de mortes por atropelamento no local do acidente teve queda de 42,8%, passando de 14 para oito casos somados. São Bernardo teve queda de sete para uma morte, enquanto em Santo André foram registradas neste ano as mesmas sete vítimas fatais do primeiro semestre de 2011.

São Caetano diz não ter a quantidade de vítimas fatais, pois o levantamento é feito pelo IML (Instituto Médico-Legal). A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram procurados pelo Diário desde o início do mês, mas não divulgaram os dados.
Apesar da desorganização do poder público na contabilização dos casos, a redução de mortes é vista de forma positiva pelo urbanista Nazareno Affonso, que, em 1997, criou em Brasília a campanha pioneira de respeito ao pedestre. "A ONU (Organização das Nações Unidas) definiu em 50% a meta de redução na década. Com esse número, estamos quase chegando lá." Affonso foi secretário de Transportes em Santo André entre 1989 e 1992, na gestão do prefeito Celso Daniel (PT), morto em 2002.
 
Especialista atribui redução à influência da Capital

O urbanista Nazareno Affonso, criador da primeira campanha de proteção ao pedestre no País, acredita que a diminuição nos atropelamentos na região possa ter ligação com a campanha da prefeitura de São Paulo.
 
No centro expandido da Capital, foi registrada redução de 43,6% no número de mortes, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A queda compreende o intervalo entre maio de 2011 a março de 2012, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em toda a cidade, a queda foi de 10,3%.
 
"Por ser região metropolitana, as ações de uma cidade influenciam nas demais", avalia Affonso. Ele acrescenta que, em 1997, quando a campanha pioneira foi criada em Brasília, também foi observado fenômeno semelhante nas outras cidades do Distrito Federal.
 
Para Consórcio, números são reflexo do Travessia Segura

Apesar de a campanha Travessia Segura ter pouca força na região, o projeto é visto pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC como responsável pela redução no número de atropelamentos. A iniciativa foi criada pela entidade em dezembro do ano passado e, até agora, poucas ações foram vistas nas ruas.
 
A subcoordenadora do Grupo de Trabalho do Consórcio, Cristina Baddini, avalia que a campanha fez aumentar nos motoristas a conscientização pelo respeito ao pedestre. "Entendo que essa redução é resultado claro das ações do Travessia Segura." Para diminuir ainda mais o número de atropelamentos, Baddini reivindica que a Polícia Militar intensifique as blitze da Lei Seca.
 
Outra sugestão é para que o policiamento reforce a fiscalização contra veículos que possuam nos vidros películas escuras que impossibilitem a visão interna. "Geralmente, ao atravessar, há uma espécie de negociação visual entre o motorista e o pedestre. Então, se a pessoa não vê o condutor, podem aumentar os riscos, pois o motorista pode estar olhando para outro lado."
 
Em outubro, o presidente do Consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), havia dito que a entidade tiraria a campanha das ruas até o fim do período eleitoral. O argumento era que os materiais de publicidade dos candidatos iriam provocar saturação. No entanto, Baddini, que é diretora de Transportes em São Caetano, afirma que o projeto não foi paralisado no município.

Caminhões lotam Castelo à espera de fim de horário de restrição na Marginal


Trânsito antes diluído durante toda a manhã agora se concentra na estrada a partir das 9 horas; congestionamento já chega ao km 41
SP | O Estado de São Paulo
A restrição ao tráfego de caminhões na Marginal do Tietê agravou os congestionamentos e tornou mais difícil a chegada a São Paulo para quem segue do interior pela Rodovia Castelo Branco. Com a proibição do trânsito de veículos pesados na via paulistana entre as 5h e as 9h e das 17h às 22h nos dias da semana, desde março deste ano os caminhões permanecem na rodovia à espera do horário liberado e seguem em comboios para a capital.

Os congestionamentos diários, que antes não se estendiam além do km 28, já chegam ao km 41, perto de Araçariguama. Motoristas perdem até uma hora para percorrer um trecho de apenas 25 quilômetros de estrada. A restrição vale desde o dia 5 de março para a Marginal e outras 25 vias da cidade.

Na tentativa de avançar em direção a São Paulo, os caminhoneiros usam até a faixa da esquerda, exclusiva para veículos leves. O que muitos não sabem é que a Polícia Rodoviária Estadual está usando as imagens das câmeras de monitoramento da concessionária CCR ViaOeste para aplicar multas. Já são autuados mais de 500 veículos por mês.

O motorista autônomo Rafael Carlos de Moura recebeu notificação de multa no valor de R$ 85,12 e quatro pontos na carteira de habilitação. O documento tem a foto do veículo na faixa da esquerda. Ele disse que fez a manobra para evitar uma colisão, mas não entrou com recurso, pois não tinha como provar a alegação. "Está cheio de carro na estrada, mas é sempre o caminhão que paga o pato", disse.

O engenheiro Ângelo Vargas, que se desloca diariamente de Sorocaba para São Paulo, diz que a restrição aos veículos pesados melhorou um pouco o trânsito na Marginal, mas criou um gargalo na rodovia. "Já se anda um pouco melhor na Marginal do Tietê, mas chegar até lá passou a ser um problema."

Na segunda-feira da semana passada, dia 13, o trânsito na Castelo Branco parava na altura do km 38, em Santana de Parnaíba. O carro da reportagem levou 55 minutos para chegar até o Cebolão, no km 13. Na quarta-feira, o fim da fila estava no km 41 e foi possível percorrer apenas oito quilômetros em 30 minutos. O trânsito melhorava um pouco após o km 25.

Quarta faixa. A CCR ViaOeste está construindo a quarta faixa na Castelo, no sentido São Paulo, na tentativa de melhorar o fluxo de veículos, mas o projeto esbarrou na questão ambiental. Na altura do km 26, em Barueri, seria preciso cortar algumas árvores para o alargamento da pista e a obra, que vai do km 24 ao 28, pulou esse trecho, que permanece mais estreito.

De acordo com o gestor de Operações Renato Caldo, a eliminação do gargalo depende de uma licença ambiental que está em vias de ser concedida. A empresa espera retomar a obra até o início de novembro e conclui-la em 90 dias.

Enquanto a quarta faixa não é concluída, a Viaoeste negocia com a Polícia Rodoviária o uso do acostamento para o tráfego nos horários de pico. Segundo Caldo, com a restrição na Marginal do Tietê, o tráfego de caminhões que se diluía ao longo da manhã agora fica concentrado no período que antecede a liberação de entrada na via paulistana.

Para conter os abusos, a concessionária franqueou à polícia as imagens das câmeras de monitoramento transmitidas para o Centro de Controle Operacional. Os policiais rodoviários veem o filme e, quando flagram caminhão ou ônibus na faixa da esquerda, congelam a imagem e usam a foto para emitir a multa.