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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Empresas aéreas adotam voo solo

Aviação



Carolina Alves e Cláudia Bredarioli (redacao@brasileconomico.com.br)



Independentemente das melhorias em infraestrutura, companhias investem alto para ampliar atuação no Brasil.



Incentivadas pelo aumento crescente da quantidade de brasileiros dentro de seus aviões, as companhias aéreas nacionais têm apostado alto para atender aos passageiros, tentando driblar os problemas de infraestrutura no setor aeroportuário nacional.



"A demanda vem crescendo muito, puxada pelo aumento da renda. Mas, a infraestrutura dos aeroportos brasileiros não está acompanhando esse movimento", afirma Evaristo Mascarenhas, diretor de mar_keting e vendas da Trip. "Muitas vezes tivemos que fazer mudanças nas nossas rotas para adaptá-las às deficiências de espaço e horário dos aeroportos", completa.



Para isso, a Trip investiu na aquisição de jatos maiores para operar no mercado doméstico. Este ano, a empresa aguarda a chegada de 14 novos aviões à frota. Hoje, a companhia trabalha com 43 aeronaves.

De acordo com Mascarenhas, os novos jatos devem ampliar a oferta em até 70% este ano. Com isso, a empresa pretende reforçar a atuação nas classes C e D, atuando especialmente no interior do país. "Há 30 cidades, de baixa e média densidade demográfica, onde só a Trip atua. Queremos ampliar esses destinos".



As cidades do interior também estão no foco de expansão da Azul. "O grande potencial de crescimento do setor hoje não está nas metrópoles, mas sim nas pequenas cidades", analisa Adalberto Febliano, diretor de Relações com Investidores da companhia. "Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no setor estão centralizados nas 20 principais cidades brasileiras, mas o Brasil tem mais de 5,5 mil municípios", compara Febliano.



A Azul deve receber este ano 12 novas aeronaves, somando investimentos de US$ 700 milhões. A medida deve elevar a oferta de assentos em 50%, visto que a empresa conta_biliza 26 aviões atualmente. "Queremos ampliar nossa rota para mais 20 destinos, além de elevar a frequência dos vôos em regiões onde já atuamos", diz. "O Brasil vem conseguindo popularizar o transporte aéreo e não pode parar esse movimento por insuficiência de infraestrutura".



A Gol espera terminar o ano com um total de 115 aeronaves operacionais. Estão previstos quatro processos de devolução de aviões e há cerca de 30 novos destinos sendo avaliados pela companhia. "A Gol está adaptada ao crescimento do mercado e trabalha em conjunto com os órgãos competentes para monitorar a qualidade dos aeroportos e desenvolver alternativas inteligentes", acrescenta Rodrigo Alves, diretor de Mercado de Capitais da Gol.



A Tam, líder de mercado, é a companhia que calcula o maior crescimento da demanda para o setor em 2011, de 18%. A base para essa conta está no desempenho do ano passado: "Em 2010, constatamos uma mudança no perfil de passageiros, com a migração de viajantes de ônibus para o transporte aéreo, principalmente em viagens acima de 800 quilômetros", afirmou em nota, Líbano Barroso, presidente de Tam Linhas Aéreas.

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