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segunda-feira, 25 de abril de 2011
Transnordestina traz boas perspectivas
Há certos dias, em Bom Jesus, que existem por volta de 500 carretas trazendo calcário do Ceará e levando a soja
Eliseu Martins/Bom Jesus (PI)
A nova fronteira agrícola brasileira, que vem sendo desbravada no sul do Piauí, terá um forte incentivo para a ampliação de sua produção em um prazo de até dois anos.
É que, neste período, será instalada a Ferrovia Nova Transnordestina, que terá um ramal partindo do município piauiense de Eliseu Martins, interligando-o aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará.
Com isso, encurtam-se as distâncias e reduzem-se os gastos com logística, garantindo, assim, maior rentabilidade à atividade agrícola local.
Eliseu Martins também se localiza no sul do Piauí, mas, pouco desenvolvida de forma geral, possui fraca produção agrícola.
De acordo com o Censo 2010, o município abriga apenas 4.667 pessoas e, na prática, não será o mais impactado pela chegada da ferrovia.
A linha passará distante da área urbana da cidade, e beneficiará, na verdade, muito mais Bom Jesus, a 150 quilômetros de lá, e que vê no empreendimento um forte potencial para dinamizar ainda mais a atividade do agronegócio em suas terras.
O que faltava
“A Transnordestina vai ser corredor de escoamento, o que faltava a Bom Jesus”, acredita o prefeito do município, Alcindo Piauilino.
Segundo ele, a estrada de ferro vai reduzir o custo da produção, atualmente encarecido por conta da logística, que ainda é complicada por lá.
Há certos dias, em Bom Jesus, que há por volta de 500 carretas circulam na cidade, trazendo calcário do Ceará e levando a soja, que é transportada aos mercados consumidores do Nordeste e aos portos maranhenses e cearenses para a exportação.
Na estrada, surgem as dificuldades.
“Tem carreta e caminhão que quebra, e o frete encarece. A malha viária melhorou, mas ainda é complicada. O frete representa 20% do custo da produção”, informa a secretária de Agricultura de Bom Jesus, Telma Manganeli.
“A expectativa é muito grande com a Transnordestina.
Ela não só leva, mas traz a matéria-prima, o que deverá ampliar a produção”, completa a secretária do Município.
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