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terça-feira, 5 de julho de 2011

Brasil desponta entre países que mais contribuem ao aumento do tráfego aéreo


Madri, 4 jul (EFE).- O Brasil, que ao lado de Rússia, Índia e China forma o grupo Bric, está entre os motores do crescimento do tráfego aéreo no mundo, enquanto as rotas entre a Europa e a América do Norte, tradicionalmente fortes, estão estagnadas desde 2009.


Estudo da central de reservas de viagens Amadeus e da empresa de consultoria especializada em redes de aviação Airconomy, indica que a Ásia-Pacífico, o Oriente Médio e a Europa se transformaram nos epicentros do crescimento mundial dos voos de longa distância interregionais.

A análise das tendências na demanda mundial de transporte aéreo de passageiros entre diferentes regiões durante os dois últimos anos - comparando o primeiro trimestre de 2009 com o mesmo período de 2010 e 2011 - mostra incrementos de 77% entre o Brasil e o Oriente Médio, de 63% entre Brasil e Rússia e de 34% com a Índia.

Os fluxos de passageiros entre a Rússia e a América do Sul cresceram 41%; entre Rússia e África, 31%, e entre Rússia e Ásia-Pacífico, 27%.

Os centros econômicos emergentes do mundo também estão impulsionando o crescimento interno, com avanços anuais no Brasil e na Rússia, de 28% e de 23%, respectivamente, enquanto China e Índia se mostram igual de pujantes, embora em ritmo menor, de 14%.

A China se transformou no segundo maior mercado interno de transporte aéreo em termos absolutos, com cerca de 20 milhões de passageiros.

Por sua vez, a demanda entre Ásia-Pacífico e o Oriente Médio representa um crescimento anual de 13%, para os quase 3 milhões de passageiros ao mês neste ano, com Dubai à frente.

O tráfego aéreo entre o Oriente Médio e a Europa registrou taxa de crescimento anual composto de 10,7% durante os dois últimos anos, o que deu lugar a um mercado de aproximadamente 2,4 milhões de passageiros ao mês no primeiro trimestre de 2011, destacando Dubai, Londres e Paris.

Os dados mostram claramente um forte crescimento do Oriente Médio como origem e destino final de rotas, contra a opinião errônea que é uma região só de escala, detalha a Amadeus.

A demanda europeia por trechos em direção e a partir da Ásia-Pacífico registrou taxa de crescimento de 4,8% a um fluxo de tráfego que já é o mais forte do mundo, com quase 3,5 milhões de passageiros mensais e Londres como o ponto de maior atividade.

Já os fluxos de passageiros entre a América do Norte e a Europa, embora sólidos pelo volume absoluto de passageiros, não alcançaram números de crescimento similares às registradas entre Ásia-Pacífico, a Europa e Oriente Médio, apesar da recuperação econômica.

Com taxa de 6,1%, a demanda reivindica entre América do Norte e Ásia-Pacífico representa “aumento mais vigoroso” nos fluxos intercontinentais na região americana.

Fonte: EFE

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