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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ponte sobre o Rio Negro é inaugurada em Manaus



Com 3,6 km de extensão, ponte tem dois trechos convencionais nas margens do rio e dois estaiados no centro, além de estacas com até 100 m

Mauricio Lima


Foi inaugurada hoje (24) a ponte Manaus-Iranduba, que passa sobre o Rio Negro, no Amazonas, como comemoração do aniversário da capital amazonense. Até a construção da ponte, a ligação entre Manaus e Iranduba era feita através de balsas, que levavam cerca de 40 minutos para atravessar o rio. Com a ponte, o tempo de travessia cai para cinco minutos, facilitando o escoamento da produção agrícola.



A obra foi realizada pela Camargo Corrêa e durou três anos e 10 meses. Com 3,6 km de extensão, a construção custou aproximadamente R$ 1,099 bilhão. O valor incluiu também obras complementares, como a execução de 7,4 km de acessos viários e sistemas de proteção dos pilares contra choque de embarcações, de sinalização náutica e de iluminação da ponte e dos acessos.



Para a construção do trecho estaiado foram içadas 52 aduelas no vão central da ponte. Cada uma das aduelas içadas no vão de 400 m de extensão pesa 255 t, tem 22 m de largura e 7 m de comprimento. Para o içamento, foram utilizados dois guindastes especiais, importados da China e da Inglaterra.


Segundo o engenheiro Catão Ribeiro, diretor da Enescil, empresa responsável pelo projeto executivo da obra, as aduelas, pré-moldadas, foram içadas por quatro cabos ligados a uma treliça, que suporta 320 t. Após o içamento, as peças foram coladas com resina epóxica. As aduelas foram moldadas em balsas, visando a rapidez da construção. Esse mesmo processo foi utilizado para a construção da ponte Rio-Niterói e da Linha Amarela, no Rio de Janeiro.



No total, a ponte tem 73 vãos, divididos por 72 estacas distantes entre si a cada 45 m. A largura do trecho corrente é de 20,70 m, enquanto a da seção estaiada é de 22,60 m. A altura do vão central é de 55 m, permitindo um gabarito de 55 m durante a época de cheias e de até 70 m na seca.

De acordo com Ribeiro, a grande dificuldade encontrada durante a construção foi a cheia do rio, a maior desde 1957. Além disso, as lâminas d'água de até 50 m, que exigem estacas de quase 100 m e o desconhecimento do solo do rio, fizeram com que a obra atrasasse. Para algumas estacas, foi necessária a utilização de um bloco-casca, sistema em que uma "casca" pré-moldada é inserida no fundo do rio, no local da estaca, e que é concretada após a retirada da água de dentro dela.

Segundo a Camargo Corrêa, a estrutura consumiu 161 mil m³ de concreto, equivalente a 25 prédios de 20 andares ou dois estádios do Maracanã. Só de aço foram utilizadas 14.500 t, divididos entre aço CA-50 (12.300 t), aço CP-190 RB (1.630 t) e aço CP-172 RB (570 t).


Resumo da obra

Comprimento total da ponte: 3,6 km

Número de vãos: 73

Extensão do trecho estaiado: 400 m

Extensão do vão central: 2 x 200 m

Largura do trecho corrente: 20,70 m

Largura da seção estaiada: 22,60 m

Altura do vão central: 55 m

Altura do mastro central: 103 m

Número total de estais: 56

Total de vigas pré-moldadas: 213

Número total de estacas escavada: 246

Volume de concreto por estaca: 2.800 sacos de cimento

COMENTÁRIO SETORIAL

E a imprensa brasileira deu pouco destaque a essa importante ligação para Manaus. Se fosse na China toda a imprensa brasileira estaria estampando a ponte na capa de todos os jornais. É o complexo de viralata, para manter a tese de que no Brasil não se faz nada, além da disputa ideológica-partidária que domina a velha mídia brasileira. Os feitos do governo federal não devem ser mostrados, enquanto enchem os jornais com promessas do governo de São Paulo que nunca saem do papel.

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