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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Governo federal municia PT em embate sobre transportes

Autor(es): Por Cristiane Agostine Valor Econômico - 29/05/2012 Em meio a troca de acusações entre PT e PSDB por conta do caos no metrô de São Paulo, o governo federal municiou ontem petistas com dados sobre os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em mobilidade urbana em São Paulo. Petistas tentam rebater o vínculo feito por tucanos entre os problemas na área de transportes à suposta ausência de repasses federais. Ontem, em seminário do PT sobre mobilidade urbana, o Ministério do Planejamento divulgou dados que mostram que São Paulo ficará com quase metade do investimento em transporte do PAC 1, do PAC mobilidade e dos recursos para obras nessa área voltadas para a Copa de 2014. O secretário do PAC, Maurício Muniz Barretto de Carvalho rebateu o discurso do PSDB de que a União não ajudou São Paulo na área de Transportes. "Vamos deixar claro quais são os investimentos do governo federal", afirmou o representante do governo federal, no início da apresentação. Muniz detalhou projetos em São Paulo que receberão recursos do PAC e afirmou que o governo federal destinou R$ 1,850 bilhão para a linha 2 do metrô, entre outros investimentos. Ao falar sobre a destinação de recursos para obras da Copa de 2014, o secretário do PAC disse que São Paulo vai receber quase tanto quanto o Rio de Janeiro: R$ 1,882 bilhão. O recurso será para a construção do monotrilho que vai ligar o aeroporto de Congonhas até a estação da CPTM do Morumbi. O Rio, comparou, terá R$ 1,884 bilhão. Segundo Muniz, os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff planejaram R$ 50 bilhões para obras de mobilidade urbana em Estados e municípios. Desse montante, São Paulo receberá R$ 21 bilhões. "Não dá para falar que o governo federal não apoia, não contribui com Estados e municípios em mobilidade", afirmou Muniz, ex-funcionário do metrô paulista. "Existe, sim, uma participação forte do governo federal apoiando transporte urbano, mobilidade urbana", disse, no seminário, na Assembleia Legislativa. Ao detalhar a origem dos R$ 21 bilhões, no entanto, o secretário mostrou que dos cerca de R$ 21 bilhões, R$ 1,3 bilhão será de recursos próprios da União. O Estado e municípios paulistas terão de dar uma contrapartida de R$ 11 bilhões. O restante virá de financiamento. O esforço do governo federal em divulgar seus investimentos no Estado é uma resposta às declarações do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de que "não tem um centavo do PT" no metrô e nos trens de São Paulo. A colisão de dois trens do metrô há duas semanas, que deixou pelo menos 49 pessoas feridas, e a greve dos metroviários na semana passada reacenderam o debate entre PT e PSDB sobre os problemas de mobilidade urbana no Estado. Na mesma linha de Alckmin, o ex-governador e pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, reforçou as críticas ao PT, na tentativa de defender sua gestão no governo paulista. O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticou Alckmin pelo demora na expansão do metrô. Segundo o petista, não há obras de escavação em curso no Estado. Haddad atacou também o prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD), por não ter construído corredores de ônibus durante sua gestão, que ajudariam a desafogar o metrô. "Cada gestão pode construir entre 250 e 300 quilômetros de corredores de ônibus. A gestão Serra/Kassab não fez nada por puro preconceito contra o transporte coletivo". Durante o seminário, deputados do PT destacaram estudo da bancada do partido na Assembleia Legislativa que mostra que os governos Lula/ Dilma emprestaram 226% a mais que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para obras de expansão da CPTM e do metrô. De acordo com os dados do PT, o São Paulo contraiu R$ 4,6 bilhões em empréstimos durante a gestão FHC ante R$ 15,24 bilhões nas administrações petistas. O governo de São Paulo, via assessoria, rebateu as informações divulgadas pelo governo federal e disse que o Estado não recebeu "nem um centavo" da União para investimento em mobilidade urbana. Segundo o governo paulista, a única obra na área de Transporte com recursos do governo federal é o Rodoanel, além da promessa de investimento na linha 18 do metrô, a ser construída. Autor(es): Por Cristiane Agostine Valor Econômico - 29/05/2012 Em meio a troca de acusações entre PT e PSDB por conta do caos no metrô de São Paulo, o governo federal municiou ontem petistas com dados sobre os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em mobilidade urbana em São Paulo. Petistas tentam rebater o vínculo feito por tucanos entre os problemas na área de transportes à suposta ausência de repasses federais. Ontem, em seminário do PT sobre mobilidade urbana, o Ministério do Planejamento divulgou dados que mostram que São Paulo ficará com quase metade do investimento em transporte do PAC 1, do PAC mobilidade e dos recursos para obras nessa área voltadas para a Copa de 2014. O secretário do PAC, Maurício Muniz Barretto de Carvalho rebateu o discurso do PSDB de que a União não ajudou São Paulo na área de Transportes. "Vamos deixar claro quais são os investimentos do governo federal", afirmou o representante do governo federal, no início da apresentação. Muniz detalhou projetos em São Paulo que receberão recursos do PAC e afirmou que o governo federal destinou R$ 1,850 bilhão para a linha 2 do metrô, entre outros investimentos. Ao falar sobre a destinação de recursos para obras da Copa de 2014, o secretário do PAC disse que São Paulo vai receber quase tanto quanto o Rio de Janeiro: R$ 1,882 bilhão. O recurso será para a construção do monotrilho que vai ligar o aeroporto de Congonhas até a estação da CPTM do Morumbi. O Rio, comparou, terá R

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