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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

São Paulo - Terra dos pedágios!

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Pedágio no Rodoanel Sul deve começar em julho

Empresa já cumpriu 70% das obrigações antes do início da cobrança e deve completar a meta no mês que vem; valor vai ficar entre R$ 2,40 e R$ 2,50

Renato Machado

A cobrança de pedágio no Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas deve mesmo ser antecipada para julho. O Consórcio SPMar - responsável pela administração da rodovia - já cumpriu mais de 70% das obrigações previstas no contrato de concessão e pretende encerrar tudo até o próximo mês. Caberá à Agência Reguladora dos Serviços de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) auditar as ações e aprovar o início da cobrança.

O contrato de concessão foi assinado no dia 10 de março. O consórcio vencedor da licitação ficou responsável pelas obras de construção do Trecho Leste e pela administração do Sul podendo, em contrapartida, explorar os pedágios. A cobrança deve começar em até seis meses a partir da assinatura e após a conclusão de algumas intervenções, como a instalação de placas e reparos no asfalto.

"Não vou falar em início da cobrança de pedágio, porque isso quem define é a Artesp. Mas eu acredito que é possível completar meus trabalhos até julho e aí vai ser submetido à Artesp, que vai aprovar a cobrança", diz o diretor executivo do consórcio SPMar, Marcelo de Afonseca, na manhã de ontem, durante evento no qual apresentou um balanço dos três primeiros meses de concessão da rodovia.

O consórcio SPMar venceu a licitação em novembro do ano passado após propor o menor valor para o pedágio do Trecho Sul: R$ 2,19. A correção do valor pelos índices de inflação deve fazer com que o pedágio fique entre R$ 2,40 e R$ 2,50. Haverá praças de pedágio em todas as saídas da via, mas os usuários pagarão só uma vez.

Celular. Um dos principais problemas no Trecho Sul, a falta de sinal de celular em algumas regiões, só deve ser totalmente resolvido no fim do ano. A instalação das torres de telefonia começou em março. Atualmente, estão em operação nove das 14 previstas - o que cobre 70% da rodovia. A previsão é que as demais torres entrem em operação até dezembro.

A falta de comunicação é agravada porque a instalação dos telefones de emergência (call box) está prevista para até março do ano que vem. O SPMar afirma que intensificou as rondas com viaturas. "Coloquei todos os meus veículos para rodar e não apenas as viaturas de inspeção. Fazem o trajeto também os guinchos e o veículo de apreensão de animais. Nós passamos em média a cada 15 minutos em cada ponto da rodovia", diz Afonseca.

Em três meses, foram registrados 45 acidentes e metade deles deixou pessoas feridas. Duas pessoas morreram. O consórcio também atendeu nesse período 5,2 mil motoristas com problemas mecânicos e pneu furado, entre outros fatores - em média, um pedido a cada 30 minutos.


Obra do Trecho Leste está prevista para setembro

O presidente do consórcio SPMar informou ontem que as obras do Trecho Leste do Rodoanel devem começar em setembro. A via terá 43,5 quilômetros, entre Mauá - onde se interliga com o Trecho Sul - até a Via Dutra. O grupo vencedor da licitação está atualmente trabalhando no projeto executivo do empreendimento, que vai definir com detalhes o traçado da via. "Em setembro já será possível começar a obra em uma parte do trecho", diz o diretor executivo do consórcio, Marcelo de Afonseca.

Esse trecho do anel viário deverá passar por seis municípios da Região Metropolitana: Ribeirão Pires, Mauá, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. Serão desapropriados 16,7 milhões de metros quadrados. A estimativa de custo da obra é de R$ 1,1 bilhão.

Trecho Norte terá a licença mais rápida

Paulo Saldaña

Mesmo apontado como o projeto com os maiores entraves ambientais do Estado de São Paulo, o Trecho Norte do Rodoanel deve bater o recorde de tempo para a obtenção da licença prévia ambiental - que autoriza o início da obra - em relação aos demais trechos. Se o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) for aprovado no próximo dia 21 pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), como confia o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o processo de análise do documento será concluído em 9 meses. A análise para as obras do Trecho Oeste, por exemplo, levou 5 anos.

Para o presidente da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), Laurence Casagrande Lourenço, responsável pela obra, a empresa aprimorou os processos. "O empreendimento melhorou, por isso vai ser mais rápido. Demos agora um salto também na área social, além da ambiental", disse ele. Ontem, o Estado revelou o programa de remoções dos atingidos pelo trajeto. A estimativa é que sejam 4,1 mil famílias - 2,1 com imóveis regulares e 2 mil que não têm escritura. A Dersa reserva R$ 723 milhões para o programa.

Se o cronograma for mantido, o Trecho Norte fica pronto antes do fim do mandato de Alckmin - assim como a parte Leste, cuja licença demorou 18 meses.

Cronograma:

Geraldo Alckmin (PSDB) – Governador

“No dia 21 de junho é a reunião do Consema para licença prévia do Trecho Norte. Se der tudo certo, em julho sai o Decreto de Utilidade Pública das áreas

e em seguida o lançamento do edital já para as obras. Em novembro, se estiver tudo bem, haverá o início das obras com 36 meses de duração. Vai ajudar muito o trânsito de São Paulo.”


OESP

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