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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Engenheiros americanos prometem criar estradas magnéticas sem fios

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Rodoviário Sustentabilidade Ambiental Tecnologia

Uma nova tecnologia desenvolvida por engenheiros da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, promete criar estradas magnéticas, onde a energia elétrica será transmitida sem fios por bobinas instaladas ao longo de toda a rodovia, abaixo do asfalto. O que irá possibilitar rodar com carros elétricos sem nenhuma preocupação de recarregar as baterias.

“Você poderá até mesmo ter mais energia nas baterias no final da sua viagem do que quando você saiu de casa,” disse Richard Sassoon, membro da equipe que desenvolveu o novo princípio de recarregamento sem fio de baterias, ao portal Inovações Tecnológicas.

A transferência de eletricidade sem fios é baseada em uma técnica chamada de acoplamento magnético ressonante, no qual duas bobinas de cobre são ajustadas para entrar em ressonância naturalmente, de forma parecida ao que acontece a duas taças de cristal, que vibram harmonicamente quando uma nota é tocada.

Os pesquisadores demonstraram a transferência de 10 kilowatts de energia a uma distância de praticamente dois metros. Segundo eles, isso seria o suficiente para alimentar inteiramente um carro elétrico, deixando suas baterias apenas como reserva, ou para uma exigência extra no caso de uma aceleração ou uma subida mais íngreme.

A eficiência da transferência de energia é de 97% quando os veículos trafegam a uma velocidade de 90 km/h.

O grande problema dessa abordagem segundo os estudiosos, é que para a alimentação de veículos elétricos seria necessário reconstruir todas as rodovias, para instalação do aparato elétrico subterrâneo.

A nova tecnologia

A ideia é parecida com o que está sendo utilizada em experimentos com autobondes elétricos na Coreia do Sul, no qual as baterias dos veículos são recarregadas na própria estrada.

Desde que cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) demonstraram a transmissão de eletricidade sem fios em 2007, o princípio vem sendo explorado em inúmeros campos, que vai desde o recarregamento das baterias de implantes cardíacos até a alimentação de lentes de contato biônicas.

Na área automotiva, o movimento dos pneus transformado em eletricidade também já foi utilizada como auxiliar para o recarregamento das baterias dos carros elétricos.

Fonte: EcoDesenvolvimento.org

Foto: Neusa Cadore

Um comentário:

  1. Prezados, no momento vejo ser esta alternativa inviavél para o Brasil, porém esta pode ser implantada, e com tecnologia nacional !!!

    Trem pendular de passageiros alta velocidade

    Pendolino (do italiano, diminutivo de pendolo, que significa pêndulo) é a marca de uma série de trens de alta velocidade com tecnologia pendular, desenvolvidos e fabricados pela Fiat Ferroviária (hoje Alstom). São utilizados na Eslovênia, Finlândia, Itália, Portugal, República Checa, Reino Unido e Suíça, ou Acela, seu concorrente americano.
    A ideia de um trem que inclinava (pendular) tornou-se popular nas décadas de 1960 e 70, quando vários operadores ferroviários, impressionados pelos trens de alta velocidade introduzidos em França (TGV) e Japão (Shinkansen), quiseram ter uma velocidade similar sem ter de construir uma linha paralela dedicada (como estes países estavam a fazer, e o Brasil está por fazer). Trem pendular é um trem com um mecanismo de suspenção reclinável que permite que ele atinja velocidades avançadas em trilhos de linhas férreas tradicionais. Esse mecanismo, chamado sistema pendular, consiste em eixos com capacidade de se inclinar até 8 graus em relação aos trilhos, permitindo que as curvas possam ser feitas em velocidades de até 230 km/h, sem risco de acidente ou desconforto para os passageiros.
    Na Itália foram estudadas várias possibilidades para as linhas em exploração (incluindo um modelo com carros fixos e bancos pendulares). Vários protótipos foram construídos e testados e em 1975 um protótipo do Pendolino, o ETR 401, que foi posto em serviço, construído pela Fiat e usado pela Rede Ferroviária Italiana. Em 1987 começou a ser usada uma nova frota de Pendolinos, os ETR 450, que incorporavam algumas tecnologias do infortunado projeto britânico APT. Em 1993 a nova geração, o ETR 460, entrou em serviço.

    Fonte básica; Wikipédia com adaptações.

    A grande vantagem da Tecnologia Pendular para trens de passageiros é justamente pelo fato de circular bem em vias sinuosas e curvas fechadas, comum em países europeus, americanos e principalmente brasileiros, sem muitas retificações e com baixo investimento.

    Eis aí uma ótima opção para os planejados pelo governo federal 21 trens de passageiros regionais, para uso da malha ferroviária brasileira, mediante aproveitamento e remodelação das linhas existentes, sem a necessidade de grandes intervenções. Os trens pendulares Acela americano (Amtrak) e Superpendolino europeu são tracionados por energia elétrica, inclusive os na versão flex, 3 kVcc / 25 kVca embora existam versões eletricidade-Diesel (ICE-TD), que poderão ser utilizados em cidades onde não possuem alimentação elétrica.

    A escolha deste modelo está sendo sugerida por consultorias, como a “Halcrow” no volume 4 parte 2 anexo B Comparação de material rodante, que estudam a implantação dos trens regionais, com futura utilização como TAV quando as suas linhas exclusivas estiverem prontas a partir de 2020, podem ser fabricados com o truque na bitola de 1,6 m com freios regenerativos, isto é geram energia elétrica na frenagem. e são da categoria de velocidade de até 250 km/h.

    Pois bem. Não é empregado no Brasil porque a indústria ferroviária transnacional, e aqui instalada, não os fabrica, embora a CAF e a Alstom os fabriquem no exterior.

    Conclusão: construímos ferrovias para que se adequem aos trens aqui fabricados, e não ao contrário. Isso explica, também, a falta de padrão e uniformidade entre trens e plataformas na CPTM-SP e Supervia-RJ entre outras. As indústrias não fabricam o que necessitamos. Nós, é que nos ajustamos a elas.

    Algumas montadoras transnacionais, e a Embraer tem condições de fabricá-los no Brasil.

    “Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como resultado que aponta uma nova direção”
    Steve Jobs

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